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Quantas vezes se fala sobre saúde mental nas escolas, mas quase sempre se reduz o tema a conversas breves, silenciosas, ou a um simples rodapé nas reuniões pedagógicas? Quantas vezes, entre quadros e carteiras, ficam invisíveis as dores de alunos e professores, esmagadas pelo peso das notas, da disciplina ou da falta de recursos?
A educação angolana enfrenta desafios históricos — e a saúde mental é talvez o mais urgente de todos. O sofrimento emocional dos estudantes, a exaustão silenciosa dos professores e a ausência de espaços de escuta são realidades que já não podem ser ignoradas. Por isso, no próximo 31 de Maio, propomos uma verdadeira mudança de paradigma: uma conversa aberta, corajosa e inclusiva sobre o que é preciso transformar dentro das nossas escolas para que o bem-estar seja, de facto, prioridade.
Um Evento Para Quem Acredita Numa Escola Mais Humana
O encontro “Entre o Quadro e a Carteira: por que é urgente cuidar da saúde mental na escola” reúne nomes de referência e experiência prática, com uma abordagem inovadora: trazer para o centro do debate a voz de quem vive a escola, seja como estudante, educador, terapeuta ou familiar.
Entre os convidados, destacam-se Mwalua Costa e Juliana Candomba, ambas psicólogas com uma paixão contagiante pelo acolhimento emocional e a transformação social.
Mwalua Costa é psicoterapeuta com trajecto internacional, especialista em trauma, desenvolvimento infanto-juvenil e intervenção familiar. Reconhecida por organismos comunitários e instituições de saúde mental, Mwalua tem-se dedicado à promoção da resiliência e ao apoio emocional, especialmente para comunidades migrantes e famílias em situação de vulnerabilidade. Defende que cada escola pode tornar-se um espaço acolhedor, desde que haja partilha, escuta activa e compromisso colectivo.
Juliana Candomba conhece, na própria pele, as dificuldades dos estudantes e professores em Angola. Oriunda de Catashinho, Bié, e directora do Projecto Orientando Mentes, ela traz uma experiência única de superação, dedicação e empatia. Juliana actua diariamente em escolas angolanas, dinamizando acções formativas e actividades que incentivam o bem-estar, a partilha e a construção de ambientes seguros para todos. É defensora de que o cuidado emocional pode ser implementado mesmo com poucos recursos — e que pequenas mudanças quotidianas têm o poder de transformar vidas.
A urgência deste debate reflecte-se nos próprios temas propostos: a solidão do professor, a pressão insuportável sobre os estudantes, os mitos persistentes acerca da saúde mental, e a necessidade de práticas acessíveis e eficazes, mesmo nas escolas mais carenciadas. Os convidados vão partilhar vivências, sugerir caminhos concretos e, acima de tudo, ouvir a comunidade educativa — porque, nesta conversa, ninguém fica de fora.
Entre os pontos altos do evento estão:
Se é professor, estudante, encarregado de educação, técnico escolar ou simplesmente alguém que acredita numa Angola mais justa e saudável, este evento é para si. Aqui, não basta falar — é preciso agir, criar redes de apoio, derrubar preconceitos e assumir, juntos, o compromisso de fazer das escolas um lugar de bem-estar, esperança e desenvolvimento integral.
Sábado, 31 de Maio: marque na agenda.
Entre o quadro e a carteira, a revolução do cuidado começa com o seu olhar, a sua experiência e a sua voz. Participe!
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